Revisando o conteúdo: 
Primeiro precisamos relembrar o que é o relevo: 
Relevo é a paisagem natural de algum lugar,
são as irregularidades do terreno, que podem conter montanhas, vales, serras,
planícies e planaltos. 
Planícies:
partes planas e baixas, perto do nível do mar.
Planalto:
partes planas e altas.
Nosso relevo foi formado durante a Pré-História, quando as placas tectônicas se moviam e ocorriam as eras glaciais.
No Rio Grande do Sul predominam as coxilhas, os cerros e os cânion.
As coxilhas são pequenas elevações do terreno, geralmente em campos onde a pastagem ou a agricultura predominam a paisagem. Na nossa viagem encontraremos coxilhas a partir de Soledade. 
Já os cerros, são montanhas mais altas, podendo conter cavernas ou grutas. O mais famoso é o Cerro do Jarau situado no município de Quaraí quase fronteira coma Argentina. Este cerro traz guardado a lenda da princesa moura que foi enfeitiçada. Mais adiante, você encontrará a lenda.
Outro tipo de relevo, são os cânion que são grandes precipícios que podem chegar a 1200m no nosso estado, no Itaimbezinho. Vistos de cima, lembram o cano de um canhão, por isso o nome cânion.
Mais informações em: 
Características do Relevo
1.Leia a Lenda a seguir:

 
Ícone da cultura gaúcha, a Teiniaguá,
 é uma Princesa Moura, transformada em lagartixa pelo Diabo Vermelho dos
 índios, Anhangá-Pitã. Séculos atrás, quando caiu o último reduto árabe 
na Espanha veio fugida e transfigurada em uma velha; para que não fosse 
reconhecida e aprisionada.
Corpo
 de lagartixa (ou salamandra), encontra-se no lugar de sua cabeça uma 
pedra preciosa cintilante, cor de rubi, que fascina os homens e os 
atrai. Ela foi destinada a viver em uma lagoa no Cerro do Jarau, onde
 há uma caverna muito funda e comprida. Esta caverna ficou encantada e 
foi chamada de "Salamanca", que quer dizer "gruta mágica". Daí vem o nome da lenda "Salamanca do Jarau".
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| Cerro do Jarau | 
Mas
 um dia, o sacristão da igreja da aldeia próxima, assolado pelo calor, 
foi até a lagoa refrescar-se. Ao se aproximar percebeu que a lagoa 
fervia e na sua frente a Teiniaguá surgiu, rapidamente ele a agarrou, a 
aprisionou em uma guampa, e foi para seus aposentos atrás da igreja. 
Durante a noite, ao abrir a guampa, ocorre uma mágica, ela volta a ser 
mulher e lhe pede vinho.
Sabendo
 que o único vinho que podia oferecer era o do padre, não hesitou em 
buscá-lo. Todas as noites o fato se repetia, e os padres começaram a 
desconfiar; uma noite entraram no quarto do sacristão, a Teiniaguá, 
rapidamente se transformou em lagartixa e fugiu para as barrancas do 
Uruguai e ele foi preso.
O
 sacristão foi condenado a morte, e no dia da aplicação da sentença, sua
 amada sentiu um mau pressentimento e voltou à aldeia para resgatá-lo. 
Utilizando magia, o encontrou e nesse momento houve um grande estrondo, 
que produziu fogo e fumaça e tudo afundou.
Ficaram
 confinados após isso, em uma caverna profunda, chamada de Cerro do 
Jarau de onde só sairiam quando surgisse alguém capaz de cumprir as sete
 provas: as espadas ocultas na sombra, a arremetida de jaguares e pumas 
furiosos, a dança dos esqueletos, o jogo das línguas de fogo e das águas
 ferventes, a ameaça da boicininga amaldiçoada (única que não está 
presente na literatura épica, é um aproveitamento folclórico), o convite
 das donzelas cativas, o cerco dos anões.
Com
 os desafios superados, seria concedido ao valente vencedor um desejo, o
 qual, ele deveria depois renegar. Após duzentos anos, chega à furna um 
gaúcho chamado Blau, que conheceu a lenda através de sua avó charrua. 
Sem hesitar ele cumpriu as provas, porém, não desejou nada. A princesa 
ficou triste, pois assim não conseguiriam, ela e seu amado sacristão, 
libertarem-se do encanto. Quando o gaúcho montava em seu cavalo para ir 
embora, o sacristão lhe deu uma moeda de ouro, como lembrança de sua 
estada; sem poder recusar, colocou a moeda no bolso e foi embora.
Alguns
 dias depois ficou sabendo que um amigo seu desistira de ser criador de 
gado, lembrou da moeda e foi comprar um boi, mas ao retirá-la para pagar
 foram surgindo novas moedas e ele conseguiu comprar todos. Admirado com
 a riqueza de Blau, o amigo espalhou a notícia, e todos ficaram 
espantados com ela. Acreditando que ele havia feito um pacto com o 
demônio, ninguém mais quis lhe vender nem comprar nada. Sentindo saudade
 da vida de antes, voltou à gruta para devolver a moeda mágica. Chegando
 lá, contou a história ao sacristão e lhe devolveu a moeda. Ao colocá-la
 em sua mão, o feitiço foi quebrado com uma grande explosão. Da furna 
saíram os dois condenados, transformados em um belo casal de jovens. 
Casaram-se e trouxeram a descendência indígeno-ibérica aos povoados do 
Rio Grande do Sul.
Fonte: adaptado de Wikipédia
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2. Responda às questões no caderno de Língua Portuguesa: 
a)  Quem era Teiniaguá?
b)  O que quer dizer salamanca? 
c)  Em que momento Teiniaguá se transformava na princesa?
d)  Quais eram as sete provas que libertariam o casal?
e)  O que acontecia com a moeda que Blau recebeu?
 f)  De que forma o encanto foi quebrado?
Conheça a história com o: