quarta-feira, 24 de junho de 2015

A Lenda da Fogueira de São João

       Reza a lenda que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se. Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e contou-lhe que em breve nasceria seu filho, que se chamaria João Batista. Nossa Senhora então perguntou:

           - Como poderei saber do nascimento dessa criança?

           - Vou acender uma fogueira bem grande, assim você poderá vê-la de longe e saberá que João nasceu. Mandarei também erguer um mastro com uma boneca sobre ele.

        Santa Isabel cumpriu a promessa. Certo dia Nossa Senhora viu ao longe uma fumaceira e depois umas chamas bem vermelhas. Foi à casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, aquele que mais tarde batizaria Jesus e seria um dos santos mais importantes do catolicismo. Isso se deu no dia 24 de junho.

Fonte:

- Porto Web


Festa Junina


 




No mês de Junho, as festas juninas estão a mil 
pelo Brasil!
    Mas, qual é a origem destas festas?
    Como comemorar?
    Quais as crendices?
    Vamos ver isso e muito mais!!!!







As raízes profanas de São João 

Quando o Vaticano instituiu, no século VI, o dia 24 de junho para a comemoração do nascimento daquele que batizou Cristo, os povos europeus já celebravam, com grandes fogueiras, a chegada do calor e do sol. “Os cultos pagãos eram rituais de abundância e fertilidade”, diz a professora Maria Lúcia Montes, antropóloga da Universidade de São Paulo. “Havia sacrifício de animais e oferendas de cereais para afastar os demônios da esterilidade, das pestes agrícolas e da estiagem”. O cristianismo, na verdade, apenas “converteu” uma tradição pagã em festa católica.
Em Portugal, as comemorações foram ampliadas no século XII, incluindo o dia de nascimento de Santo Antônio de Pádua (que nasceu em Portugal, mas morreu na Itália, no dia 13 de junho de 1195), e o da morte de São Pedro, em 29 de junho. Transportadas para o Brasil Colônia, as festas “pegaram” entre índios e escravos. Descrevendo as celebrações católicas “assimiladas” pelos indígenas, o jesuíta Fernão Cardim escreveu em 1583, em seu Tratado da Terra e da Gente do Brasil: “A mais alegre é a das fogueiras de São João, porque suas aldeias ardem em fogo e, para saltarem as fogueiras, não os estorva a roupa, ainda que algumas vezes chamusquem o couro”.
Com a chegada da Família Real portuguesa, que se transferiu para o Brasil fugindo de Napoleão, na Europa, as festas juninas tomaram novo rumo. Não demorou muito, as contradanças (dança de casais que trocavam de pares) saíram dos salões nobres para as festas populares. Casamentos, batizados, festas juninas, festas de padroeira e muitas outras passaram a ser comemoradas com a dança.
A partir de 1930, quando o nacionalismo de Vargas estimulou a busca de uma identidade cultural brasileira, as quadrilhas foram revalorizadas. Segundo o antropólogo Renato da Silva Queiroz, da USP, “junto com a temática do homem do campo surgiu a dança caipira que nada mais é do que a quadrilha de origem aristocrática com adaptações”.
(SUPERINTERESSANTE, Nhá-história do arraiá. São Paulo: Abril, 93, ed., ano 9, n. 6, jun, 1995, p. 26-27). 

Tipos de Fogueiras




     A fogueira de Santo Antônio, considerado o santo casamenteiro, possui a base quadrada. Após, é só intercalar as madeiras de forma vertical, deitando uma sobre a outra.
      A data de comemoração é 13 de Junho.




      A fogueira de São João, considerado o santo festeiro, possui a base circular. A colocação das madeiras é de forma vertical, de pé, de modo que se encontrem no topo.
         A data de comemoração é 24 de Junho.

  
     A fogueira de São Pedro, considerado o protetor das viúvas e pescadores, possui a base triangular. Após, é só intercalar as madeiras de forma vertical, deitando uma sobre a outra.      
       A data de comemoração é 29 de Junho. 

Saiba mais sobre São Pedro 




Casamento Caipira
 
Padre – Bão, vamo começá logo esse casório. Ocê, Ciquinha Dengosa, promete, de coração, prá marido toda vida, o Pedrinho Foguetão?

Noiva – Mas que pregunta isquisita seu vigário faz prá mim... Eu vim aqui mais o Pedrinho num foi prá dizê que sim???

Padre – E ocê Pedrinho, que me olha assim tão prosa, qué mesmo prá sua esposa a Sinhá Chiquinha Dengosa?

Noivo – Num havia de querê, num é essa minha opinião mas, se não caso com a Chiquinha , vô direto pro caixão... (diz isso olhando de esguelha para o delegado, que segura uma espingarda)

Padre – Então, em nome do cravo e do manjericão, caso a Chiquinha Dengosa com o Pedrinho Foguetão! E Viva os noivos!

Convidados - VIVA!!! (conforme os noivos passam, os convidados jogam arroz)

Padre – E vamo pro baile, pessoar!!!

E começa a quadrilha.


Quadrilha - Casamento Caipira


Quadrilha
Formar uma  fila. O "cantador" da quadrilha deve anunciar os
passos (entre asteriscos):
*Passeio dos Namorados*.
Cada um com seu par, de braços dados em fila.
*Olha os cumprimentos* Se dividem em dois grupos, sem desfazer os casais, um
grupo de frente para o outro.

*Cumprimento ao público.*
Todos se viram e se curvam ao público. Cavalheiros tiram o chapéu, damas acenam.

*Cumprimento das damas.*
As damas vão até o meio, dançando e segurando a saia. Quando se encontram no
meio, fazem uma reverência graciosa. Enquanto isso os homens batem palmas.
*Anarriê*
As damas voltam de costas ao seu lugar.
*Cumprimento de cavalheiros*
Os cavalheiros vão até o centro, batendo os pés e com as mãos para trás.
Quando se encontram tiram o chapéu e se curvam.
*Anarrieê*
Recolocam o chapéu e voltam de costas ao seu lugar.
*A Galope*
De cada um dos grupos, saem 2 pares "cavalgando", por entre os pares se posicionando no final da fila.
*Passeio dos Namorados*

Cada par passa pelo corredor formado pelos demais integrantes até que a última dupla se forme tomando o cuidado de formar uma roda.
*Caminho da roça*
Os pares se desfazem, passando cada dama para frente do seu par, e continuam
andando em fila. (atenção para que fique intercalado - dama, cavalheiro,
  
dama, cavalheiro)
*A ponte quebrou!*
Todos mudam de direção com gritos de protesto.
*Já consertaram!*
Retomam a primeira direção com gritos de alívio.
Seguir em frente.
*Olha a chuva!*
Cada um coloca as mãos entrelaçadas sobre a própria cabeça.
*Já passou!*
Os cavalheiros colocam os braços para trás, as damas seguram a saia.
*Olha a cobra!*
As damas "caem" no chão e os cavalheiros abanam com o seu chapéu.
*Já mataram!*
Todos gritam "Oba"  - a fila volta a andar.

*Olha o caracol!*
A noiva puxa a fila, dando a mão para quem a segue e assim sucessivamente até o último da fila, formando uma serpentina dentro da roda, até chegar ao centro.
*Desmanchar*
A noiva volta e começa a desfazer, até conseguir formar a grande roda de novo.

*Valseio das damas*
Os cavalheiros se abaixam deixando uma das mãos para cima.
Ao comando as damas "costuram" entre eles tocando a ponta dos dedos até chegar no seu par.
*Grande roda*
Se dão as mãos e formam uma roda (atenção para que fique intercalado - dama,
cavalheiro, dama, cavalheiro) 

*Damas ao centro*
Manter 2 rodas, a de cavalheiros por fora e a de damas por dentro girando em sentidos contrários.
*Cestinha de Rosas*
Cada dama deve parar à direita de seu par. Os cavalheiros levantam os braços
e passam por sobre as damas. Girar nos dois sentidos.
*Passeio dos Namorados*
Formar os pares novamente, e andar em fila (sempre damas atrás de damas e
cavalheiros atrás de cavalheiros).
*Olha o Túnel!*
Os noivos param e se dão as mãos no alto, por cima da cabeça, formando uma
"casinha", o próximo par, passa por debaixo do túnel e forma também a
"casinha" e assim sucessivamente, até todos passarem. Os noivos então
desfazem a sua "casinha" passam por debaixo de todo o túnel e se dão os
braços, formando o "Passeio dos namorados"; cada par então também desmonta a
"casinha" passa pelo túnel e o vão desfazendo.
*Despedida*
Vão saindo acenando, as damas com a mão (ou com um lenço), os cavalheiros
com o chapéu. 

 Simpatias

 Sabedoria da bananeira
    
    Na noite de São João, de 23 para 24, deve-se enfiar uma faca virgem (nova) no tronco de uma bananeira. No dia seguinte, de manhã bem cedo, retire a faca que nela aparecerá o nome do(a) futuro(a) noivo(a).

  Papéis mágicos 

     Na véspera de Santo Antônio, escreva em pequenos papéis o nome de vários(as) pretendentes. Enrole-os e jogue-os em uma bacia ou copo d'água. O papel que se desenrolar primeiro indicará o nome do(a) futuro(a) companheiro(a).

  Próxima viagem
     
       Na véspera do dia de São Pedro, coloque papéis na borda de uma bacia com água indicando lugares para onde deseja viajar. Faça um barquinho de papel e coloque-o no centro da bacia. Na manhã seguinte, o barco terá apontado para onde será sua próxima viagem.

Músicas Juninas

Cai, Cai Balão

Cai, cai balão
Cai, cai balão/Aqui na minha mão
Não cai não, não cai não, não cai não
Cai na rua do sabão.

Sonho de Papel
Autor: Alberto Ribeiro

O balão vai subindo/ Vem caindo a garoa/ O céu é tão lindo/ E a noite é tão boa/ São João, São João/ Acende a fogueira/ No meu coração.
Sonho de papel/ A girar na escuridão/ Soltei em seu louvor/ No sonho multicor/ Oh! Meu São João.
Meu balão azul/ Foi subindo devagar/ O vento que soprou/ Meu sonho carregou/ Nem vai mais voltar.

Capelinha de Melão

Capelinha de melão / É de São João /
É de cravo, é de rosa / É de manjericão.
São João está dormindo / Não me ouve não /
Acordai, acordai, / Acordai, João.

Pula a fogueira
Autores: Getúlio Marinho e João B. Filho

Pula a fogueira, Iaiá
Pula a fogueira, Ioiô
Cuidado para não se queimar
Olha que a fogueira
Já queimou o meu amor
Nesta noite de festança
Todos caem na dança
Alegrando o coração
Foguetes, cantos e troca
Na cidade e na roça
Em louvor a São João
Nesta noite de foguete
Todos brincam sem medo
A soltar seu pistolão
Morena flor do sertão
Quero saber se tu és
Dona do meu coração

Balão vai subindo

O balão vai subindo
Vem vindo a garoa
O céu é tão lindo
E a noite é tão boa
São João, São João
Acende a fogueira do meu coração. 


Receitas de Quitutes Juninos

Agora, só falta preparar a mesa e servir deliciosos pratos típicos!
Sugestões e receitas nos links a seguir:
 
Ana Maria - receitas           

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Coleta Domiciliar de Lixo em Lajeado

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTwrU8XaSNB0UXwxXx4f4aSDGHebre7O9ljDLLUuYCYdUriOdvxSuXD9C-SUNLaIRajPQOttaAtiNKOyrlhY7fDbD4IgK2LN4Lu6Fz8pvrNW1CTv5y9QGZUv2oamafeDlqTegB7stXLQc/s1600/coleta%252520seletiva.bmp
OBS.: A palavra ideia perdeu o acento após a reforma ortográfica em 2010.
Coleta domiciliar orgânica
- Segundas-feiras a sábados (noturno, a partir das 16h): Bairros Florestal, Moinhos, Hidráulica, Carneiros, Americano e Centro (São José e Cantão);
- Segundas-feiras a sábados (diurno, a partir das 8h): Bairros São Cristóvão, Alto do Parque, Verdes Vales, Universitário, Campestre, Santo André, Montanha e Jardim do Cedro;
- Segundas, quartas e sextas-feiras (diurno, a partir das 8h): BR-386, Bom Pastor, Conventos, Olarias, Planalto, Igrejinha, Centenário e Imigrante;
- Terças, quintas e sábados (diurno, a partir das 8h): Bairros Jardim do Cedro, Moinhos d´Água, São Bento, Santo Antônio, Morro 25, Nações, Conservas e Floresta;
- Quintas-feiras (diurno, a partir das 8h): Alto Conventos e Barra da Forquetinha.
Coleta domiciliar seletiva
- Segundas-feiras: Alto do Parque, Hidráulica, Americano e Florestal;
- Terças-feiras: São Cristóvão, Universitário, Santo André e Carneiros;
- Quartas-feiras: Montanha, Moinhos D'Água, São Bento, Florestal e Moinhos;
- Quintas-feiras: Igrejinha, Planalto, Olarias, Bom Pastor, Imigrante, Centenário e Conventos;
- Sextas-feiras: Conservas, Jardim do Cedro, Morro 25, Nações, Santo Antônio e Centro.

Leia mais no O Informativo do Vale: http://www.informativo.com.br/site/noticia/visualizar/id/48898/?Coleta-de-Lixo-empresa-da-WK-Borges-assume-servico-em-Lajeado.html#ixzz3dqDVvYpi
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domingo, 21 de junho de 2015

Bem-vindo Inverno!

Inverno é época da florada das cerejeiras do Parque do Lago (Foto: Divulgação/Prefeitura)

O inverno começa neste domingo (21) às 13h38, horário de Brasília, e deve ser marcado mais uma vez pela influência do fenômeno El Niño, segundo análise da Climatempo. Isso significa que não teremos uma estação com frio rigoroso, mas com temperaturas acima da média em grande parte do país.
De acordo com a Climatempo, a chuva continuará escassa no geral, o que é normal ou pouco abaixo do usual para a época do ano. Somente a região Sul deve ter precipitações acima da média graças ao El Niño.
Batizado em homenagem ao Menino Jesus (em espanhol, "El Niño"), o fenômeno aquece a água do Oceano Pacífico e provoca alterações na atmosfera, como variações na distribuição de chuvas em regiões tropicais e de latitudes médias e altas, além de inconstância nas temperaturas.
Segundo os cientistas, a anomalia na costa pacífica da América do Sul deixa o mar ao menos 0,5 ºC mais quente e enfraquece os ventos alísios (que sopram de leste para oeste) na região equatorial. Isso provoca uma mudança no padrão de transporte de umidade pelo globo, variações na distribuição de chuvas em regiões tropicais e de latitudes médias e altas, além de inconstância nas temperaturas.
A meteorologista da Somar, Cátia Valente, fala das chuvas no Sul do país durante o inverno. "Vamos ter volumes de chuva acima da média e as temperaturas oscilando bastante. Teremos frio com a entrada das massas de ar polar, porém serão períodos de curta duração e alternados com períodos de temperaturas mais elevadas".
O inverno deste ano termina no dia 23 de setembro, às 5h20.

Fonte: g1.globo.com/natureza/noticia/2015/06/inverno

http://www.recados.etc.br/wp-content/uploads/2011/06/seja-feliz-no-inverno.gif

domingo, 7 de junho de 2015

Curiosidade

Vejam que interessante a reportagem encontrada por Camila Vitória Hauschildt da turma 51.
Obrigada pela contribuição Camila.

Quem vivia na Terra? Equipe encontra ferramentas anteriores ao primeiro homem.


Reprodução

Uma descoberta feita no Quênia está deixando cientistas e paleontólogos de todo o mundo extremamente inquietos. Trata-se de um conjunto de ferramentas encontrada em um sítio arqueológico datado do período Plioceno, ou seja, há mais de 3,3 milhões de anos. O dado é que esse tempo é anterior ao surgimento dos primeiros homens.

O primeiro homem conhecido é o Homo habilis, que surgiu milhares de anos depois do período Plioceno. Por conta disso, cientistas e especialistas acreditam que a nova descoberta poderá fazer com que toda a história da humanidade — e talvez do planeta — seja reescrita. Isso porque, além da data em questão, as ferramentas são consideradas bastante sofisticadas: há martelos, bigornas e seixos esculpidos.

Em artigo publicado na Nature, revista especializada no ramo, os responsáveis pela descoberta deram o nome de Lomekwian a essa produção proto-humana. Ela é 700 mil anos mais velha que a produção olduvaiense, até então a mais antiga já descoberta. Mais do que a antiguidade, os pesquisadores agora se preocupam com a única pergunta sem resposta: se essas ferramentas são anteriores ao homem, quem as teria produzido e utilizado?

Em relatos recentes, cientistas afirmam que serem marinhos como os golfinhos já utilizaram ferramentas ao longo de seu desenvolvimento. A teoria, porém, é controversa e não aceita por toda a comunidade. A descoberta no Quênia abre mais um caminho para que se descubra além disso e, portanto, é considerada histórica.