sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Viagem às Missões

No dia 17/11, os quintos anos da Escola Irmã Branca tiveram a oportunidade 
de conhecer de perto a Geografia e a História do nosso estado.

Saímos às 4h 30min e vimos pela estrada:

Coxilhas - característica do relevo

Vegetação nativa, araucárias, eucaliptos, pinus,...

Plantações de trigo - uma das atividades agrícolas

Milho - outra atividade agrícola

Integração das duas culturas

Um dos açudes

Jacarandás - vegetação

Hortênsia - vegetação 

Rio Ijuí

Aves na beira da rodovia

Gado Holandês (produção de leite)

Cruz Missioneira - representa a entrada da Rota das Missões 

Em Santo Ângelo visitamos:

 Museu Municipal Dr. José Olavo Machado 
 O guia Cláudio nos contou que a catedral possui a frente voltada para o Sul.

Machado indígena, colar e triturador


Urna funerária

Sepé Tiaraju
Itacuru ou "Pedra Cupim"
Fizemos uma viagem pelo "Túnel do Tempo"



Até chegar à:

Praça Matriz com a catedral Angelopolitana
Na praça vimos o Cedro - os guaranis usam sua madeira para esculturas.

A antiga ferrovia

 Monumento ao Sepé Tiaraju 

Após o almoço, rumo às ruínas de São Miguel:

Pórtico de entrada
Com direito a aula de história no sítio arqueológico.

Cotiguaçu

Umbu (erva gigante) e a casa dos padres jesuítas

 Escola

Tambo

 Na torre, ouvimos a Lenda da M'Boi Guaçu
 A turma diante da catedral de São Miguel.

Em frente a esta catedral, havia um museu com as esculturas indígenas, mas foi destruído num dos últimos vendavais.

No Museu, muitas obras guaranis -  Anjos Atlantis.

São Lourenço

Hora de levar uma lembrança tipicamente guarani.

Após, chegou o momento de relaxar na Fazenda do Presente:

Curtir a piscina.

Mostrar suas habilidades no trampolim.

Andar a cavalo ou com o pônei.

Apreciar os cabritos e ovelhas.

O dia encerra com um grande espetáculo:

o espetáculo Som e Luz! 



O espetáculo narra um diálogo entre a Terra e as Ruínas.
Contam aos visitantes a vida e a destruição deste local histórico.
Este espetáculo acontece desde 1978, ao anoitecer. 
Artistas como Fernanda Montenegro, Lima Duarte, Paulo Gracindo, Juca Oliveira, Rolando Boldrin, Maria Fernanda e Armando Bôgus narram durante 48min
 a saga dos índios guaranis e padres Jesuítas.
Uma história emocionante que vale a pena assistir!

Crédito das fotos: Elisabeth C. Ritter

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Happy Halloween

Origem do Halloween

Em declaração feita no ano de 2009, o Vaticano condenou o Halloween como uma festa perigosa carregada por vários elementos anticristãos. No Brasil, observamos que algumas pessoas torcem o nariz para a comemoração do evento por entendê-lo como uma manifestação distante da nossa cultura. No fim das contas, muito se diz a respeito, mas poucos são aqueles que examinam minuciosamente os significados e origens de tal festividade.

Desde a Antiguidade, observamos que várias festividades populares eram cercadas pela valorização dos opostos que regem o mundo. Um dos mais claros exemplos disso ocorre com relação ao carnaval, que antecede toda a resignação da quaresma. No caso do Halloween, desde muito tempo, a festividade acontece um dia antes da “festa de todos os santos” e, por isso, tem seu nome inspirado na expressão "All hallow's eve", que significa a “véspera de todos os santos”.

Pelo fato do 1° de novembro estar cercado de um valor sagrado e extremamente positivo, os celtas, antigo povo que habitava as Ilhas Britânicas, acreditavam que o mundo seria ameaçado na véspera do evento pela ação de terríveis demônios e fantasmas. Dessa forma, o “halloween” nasce como uma preocupação simbólica onde a festa cercada por figuras estranhas e bizarras teria o objetivo de afastar a influência dos maus espíritos que ameaçariam suas colheitas.

No processo de ocupação das terras europeias, os povos pagãos trouxeram esta influencia cultural em pleno processo de disseminação do cristianismo. Inicialmente, os cristãos celebravam a todos os santos no mês de maio. Contudo, por volta do século IX, a Igreja promoveu uma adaptação em que a festa sagrada fora deslocada para o 1° de novembro. Dessa forma, os bárbaros convertidos se lembrariam da festa cristã que sucederia a antiga e já costumeira celebração do halloween.

Por ter essa relação intrínseca ao mundo dos espíritos, o halloween foi logo associado à figura das bruxas e feiticeiras. Na Idade Média, elas se tornaram ainda mais recorrentes na medida em que a Inquisição perseguiu e acusou várias pessoas de exercerem a bruxaria. Da mesma forma, os mortos também se tornaram comuns nesta celebração, por não mais pertencerem a essa mesma realidade etérea.

Entre todos os desalmados, destaca-se a antiga lenda de Stingy Jack. Segundo o mito irlandês, ele teria convidado o Diabo para beber com ele no dia do Halloween. Após se fartarem em bebida, o astuto Jack convenceu o Diabo a se transformar em uma moeda para que a conta do bar fosse paga. Contudo, ao invés de saldar a dívida, Jack pregou a moeda em um crucifixo.

Para se livrar da prisão, o Diabo aceitou um acordo em que prometia nunca importunar Jack. Dessa forma, ele foi libertado e nunca mais importunou o homem. Entretanto, Jack morreu e não foi aceito nas portas do céu por ter realizado um trato com o demônio. Ao descer para os infernos, também foi rejeitado pelo Diabo por conta do trato que possuíam. Vendo que Jack estava solitário e perdido, o demônio lhe entregou um nabo com carvão que lhe serviu de lanterna.

Ao chegarem à América do Norte, os irlandeses trouxeram a festa do Halloween para as Américas e transformaram a lanterna de Jack em uma abóbora iluminada com feições humanas. Os disfarces e máscaras, tão usadas pelos participantes da festa, seriam uma forma de evitar que fossem reconhecidos pelos espíritos que vagam neste dia. Atualmente, as fantasias são utilizadas por crianças que batem às portas exigindo guloseimas no lugar de alguma travessura contra o proprietário da casa.

De fato, a celebração do Halloween remete a uma série de antigos valores da cultura bárbaro-cristã que se forma na Europa Medieval. Nessa época, várias outras festas celebravam o processo de movimentação do mundo ao destacar os opostos que configuravam o seu mundo. No jogo de oposições simbólicas, mais do que o valor de um simples embate, o homem acaba por visualizar a alternância e a transformação enquanto elementos centrais da vida.

Por Rainer Sousa
Graduado em História

A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar).
No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas (ou Finados aqui no Brasil), os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.
Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador.
Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.

Fonte:


Símbolos típicos do Halloween com seus misticismos e significados:
A abóbora:

Simboliza a fertilidade e a sabedoria.
A vela: 

Indica os caminhos para os espíritos
do outro plano astral.
O caldeirão:

Faz parte da tradição.
Dentro dele, os convidados  

devem atirar moedas e  
mensagens  
escritas com pedidos dirigidos 
aos espíritos.
A vassoura:

Simboliza o poder feminino 

que pode efetuar a limpeza da 
 energia negativa.
Equivocadamente, 

pensa-se que ela servia para 
transporte das bruxas.
As moedas:

Devem ser recolhidas no 

final da festa para serem 
doadas aos necessitados.
Os bilhetes:

Com os pedidos, devem 

ser incinerados para que 
aquilo que é solicitado através 
da mensagem escrita seja 
mais rapidamente atendido, 
pois se elevará através da 
fumaça.
A aranha:

Simboliza o destino. 

Os fios que tecem suas 
teias são o meio, 
o caminho e suporte 
para seguir em frente.
Os morcegos:

Simbolizam a clarividência,
pois eles conseguem ver
além das formas e das
aparências, sem a necessidade
da visão ocular.
Conseguem captar as formas
e as distâncias através de sua
própria energia, emitindo
sinais ultrassônicos.
O sapo:

Está ligado à simbologia 

do poder da sabedoria feminina, 
símbolo lunar e atributo 
dos mortos e de magia feminina.
O Gato preto:

Símbolo da capacidade de 

meditação e recolhimento 
espiritual, autoconfiança, 
independência e liberdade. 
Plena harmonia com 
o Universo.

As cores:

Laranja - Cor da vitalidade e da energia que gera força. 
Os druidas acreditavam que nesta noite, passagem para o Ano Novo, 
espíritos de outros planos se aproximavam dos vivos para vampirizar 
a energia vital encontrada na cor laranja. 
 
Preto - Cor do mestre.
Cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes em geral.


Roxo - Cor da magia ritualística.

Uma seleção especialmente para você!

                
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